A segunda metade dos anos 2000 assistiu ao aumento expressivo de mais de 600 mil km2 na extensão do território protegido na Amazônia. No início da década seguinte, quase metade do bioma já estava coberta por unidades de conservação ou terras indígenas. A expansão da proteção resultou, em parte, de esforços adotados por meio do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). Nesse contexto, a criação de novas áreas protegidas teve um importante componente estratégico: deter a expansão de clareiras que avançavam a partir do Arco do Desmatamento, servindo como um escudo para a vegetação nativa em áreas mais vulneráveis.
Estudos anteriores testaram a efetividade das áreas protegidas tanto na Amazônia brasileira quanto em outras regiões, investigando se a vegetação nativa protegida por lei é de fato preservada. No entanto, pouco se sabe sobre os possíveis efeitos da expansão do território protegido sobre a dinâmica do desmatamento. Ela cumpriu seu objetivo de servir como um escudo para o avanço do desmatamento? Alterou o trajeto de expansão do mesmo, deslocando-o para áreas distantes? Provocou efeitos adversos nos arredores não protegidos?
Este projeto busca responder essas e outras questões importantes sobre o recente aumento do território protegido na Amazônia. Uma melhor compreensão desses efeitos servirá para orientar formuladores de políticas sobre as consequências de uma das principais estratégias para preservação de recursos naturais em escala nacional. Isso pode trazer benefícios ao país, uma vez que tal conhecimento permitirá que tomadores de decisão concentrem esforços em medidas com eficácia comprovada e implementem ações preventivas para lidar com possíveis efeitos negativos da expansão de terras protegidas.
Joana Chiavari participou do painel “Desafios da Segurança Alimentar”, no Espaço Brasil da COP23.
Iniciativa visa aprimorar políticas de crédito rural no Brasil.
Análise do NAPC/ CPI mostra que é preciso investigar caso a caso os impactos das hidrelétricas.
Juliano Assunção abordará o tema "Modernização da agricultura: impactos sobre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente".
Estudo compara a legislação de proteção florestal brasileira com as de sete dos maiores países exportadores de produtos agropecuários, e investiga o que significa estar em conformidade com o novo Código Florestal.
Publicação apresenta 102 espécies nativas que são típicas dos biomas. Técnica da regeneração natural para restauração de paisagens deverá ser amplamente adotada para cumprimento do Código Florestal
Dimitri Szerman representará o CPI em sessão patrocinada da Association of Environmental and Resources Economists
Joana Chiavari apresentará dois trabalhos ao Comitê de Sustentabilidade
Em nova publicação, analistas do CPI propõem ajustes na legislação para que mecanismo possa ser utilizado
Publicação da Agroicone sinaliza que a intensificação da atividade é economicamente viável e contribui para redução do desmatamento e implementação do Código Florestal
Publicação, lançada pelo Ipea, visa debater desafios e oportunidades da nova lei florestal no contexto da conservação e produção agrícola
Publicação busca orientar produtores rurais e governos para impulsionar o processo de regulamentação dos Programas de Regularização Ambiental (PRAs) nos estados brasileiros
Documento sugere melhorias no setor de rodovias, ferrovias e portos para aumentar a produtividade agrícola no país
A resolução conjunta traz avanços procedimentais, mas algumas questões não foram plenamente resolvidas e podem gerar insegurança jurídica
O documento vai analisar as complexidades do código, com o objetivo de acelerar sua implementação e promover o uso eficiente da terra
O Climate Policy Initiative e a Agroicone lançam hoje o novo website do INPUT – Iniciativa para o Uso da Terra (www.inputbrasil.org)