249.277 km2
645
41,3 milhões
95,9%
4,1%
R$ 1.408,9 bilhões
R$ 34,1 mil/habitante
R$ 21,8 bilhões
A economia de São Paulo é a mais avançada dos estados brasileiros. É responsável por um terço do PIB total do país e um quinto do seu PIB agrícola. Porém, esta importante potência econômica tem grandes desafios ambientais: apenas 15% da área original de Mata Atlântica permanecem no estado. Embora a tendência recente tenha sido a reversão do desmatamento – a Mata Atlântica se expandiu em 11% desde 1990 – o desafio agora é acelerar o processo de restauração florestal e atingir o cumprimento do Código Florestal.
O desmatamento em São Paulo originou-se da produção intensificada do café, que teve início na década de 1850. O cultivo se expandiu unicamente por todo o interior do estado através da queimada, e também devido a estágios sucessivos de exaustão do solo. A indústria madeireira também teve participação nesse processo. Ao final do século XIX, São Paulo havia reprimido 30% da sua cobertura florestal. Em cinquenta anos, esse número saltou para 80% do total de vegetação nativa do estado, devido ao avanço da agricultura e da criação de gado. Por volta do século XX, a expansão da cana-de-açúcar, impulsionada por pesquisas e subsídios do setor público e pelo aumento da demanda, alterou ainda mais a paisagem do estado.
São Paulo possui um dos mais avançados mercados e métodos de produção agrícola do país. Por exemplo: 60% da área de colheita da cana é mecanizada, assim como quase toda a produção de milho e soja. Além disso, os mercados de aluguel de terras funcionam relativamente bem – 13% das áreas rurais são arrendadas, enquanto a média nacional é de 4%. Ademais, sua infraestrutura de qualidade garante que suprimentos estejam sempre disponíveis e que a produção atenda ao mercado com custos baixos. Em São Paulo, o setor florestal também é mais avançado do que em outras partes do país. As pastagens ainda compreendem 40% da área rural do estado, e apesar da densidade pecuária ser muito maior do que a média do país, ainda é possível – e necessário – aumentar essa proporção.
São Paulo tem o desafio de manter sua eficiência econômica e ao mesmo tempo promover a regularização ambiental, e o INPUT busca contribuir com esse processo através de orientações para a melhoria de políticas públicas. Políticas que aumentem a produtividade podem desempenhar um papel importante para esse fim, porque o cumprimento integral do novo Código Florestal no estado provavelmente exigirá a redução da área dedicada à agricultura. A trajetória da cana pode oferecer perspectivas importantes sobre meios para se alcançar essa meta; ao longo do tempo, o impacto ambiental do cultivo foi mitigado com a ajuda de melhorias tecnológicas, regulamentações e eficiência cada vez maior do setor.
São Paulo é subdividido entre o Cerrado (31% do seu território original) e a Mata Atlântica. Devido à grande densidade populacional do estado e às atividades econômicas que possui, não somente na agropecuária como também na indústria, pouco restou dos biomas no estado. A vegetação baixa e arbustiva do Cerrado tem sido suprimida desde a década de 1970, quando seu solo se tornou cultivável. Com relação à Mata Atlântica, o sudeste de São Paulo possui as áreas mais bem preservadas. Essa densa floresta tropical é rica em biodiversidade, além de prover temperaturas mais baixas e precipitação elevada. Entretanto, apenas 15% da Mata Atlântica original permanecem no estado.
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